quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Intensidez...

Gosto de falar contigo. As conversas que tens revelam segurança e conhecimento. As coisas que dizem parecem fáceis e claras aos ouvidos de quem as escutam.
Alertas. Avisas. Aconselhas.
Gosto de prestar atenção às tuas ideias minuciosamente apaixonadas. Ela tem de facto muita sorte por te ter “escolhido”. Lembras-te de coisas que mais ninguém se lembraria, imaginas coisas que mais ninguém imaginaria.
Quem olha para ti, vê apenas a extroversão e a alegria. Só quem priva contigo é que tem contacto com as ideias concebidas e o futuro delineado que possuis. E menos ainda são aqueles que entram no teu espaço sagrado (como se tu acreditasses nisso…) e têm o privilégio de saber o que mais ninguém sabe. “Eles não sabem é jogar ao verdade e consequência…”.
O olhar que depositas nas fotografias, seguro e profundo, não nasce do acaso. É o olhar que também depositas na vida e nos objectivos que concebes para ela. Não pactuas com as habituais dúvidas e os recorrentes desleixos característicos destas idades. Depositas o máximo em cada coisa, e achas sempre que podias ter feito melhor, mesmo quando tal parecia não ser possível.
Gosto de ver o teu sorriso na cara. A princípio não o conhecia. Mas felizmente há factos que não são obra do acaso. Acreditas no destino??
Não me vou esquecer da tua capa ao ombro, do teu ar sério mas brincalhão, das tuas piadas certeiras e aguçadas.
Conhecemo-nos por acaso. Não era suposto, pois não? Poderias ser mais um no meio da multidão negra… mas não foste. Já te perguntei se acreditavas no destino??
Gosto do ar sorridentemente infantil com que abres os presentes. De repente regrides uns anos, e assemelhas-te a uma criança, espantada e surpreendida, ao pé da árvore de natal.
Quem te tem como amigo tem certamente muita sorte. Porque há pessoas que conhecemos que nos impossibilitam de as esquecermos. E porque há conversas que têm que ficar registadas no nosso bloco de memórias…

1 comentário:

Marco Aurélio Alves disse...

A continuação de um sonho... tornado realidade... é o desejo, és tu, desigual e diferente, presente, estanque num sentimento de si, que só a ti pertence… aquele que dá e devolve, que corre e pára para um até já pouco demorado...
És quem fica à distância de um corpúsculo de um momento, inesquecível inigualável, cada um se saboreia de maneira diferente... mais aveludado ou mais ameigado... mas sem dúvida tu, sempre tu mesmo, na versão alfa, beta, gama ou épsilon... mas um Carlos impecável, bom anfitrião dos seus sentimentos, dos seus momentos únicos e insaudáveis de bom gosto e boa disposição.
Um príncipe de rosa em punho... acicatando cada recanto do seu mundo, do meu mundo, do nosso mundo, rijo, mas moldável aos meneios delicados e com um suspiroso sentido de si... afeiçoa o ar à sua volta, tornando-o mais seu, vivendo...
E recordar-me-ei das calçadas infinitas, dos banhos de sentimentos... da Zara, das capas e dos à-vontades...

“A Biblioteca é toda minha... isto aqui é tudo meu Nencios!”


ps: Agora tira esse sorriso estúpido da cara... e não, não te estejas a perguntar “Porquê?”, naquele teu jeito próprio... nem digas: “Eu faço o que eu quero «ora essa»!

pps: post post scriptum, não é PS2, porque isso é uma consola de jogos. Era só para escrever CTF!