quarta-feira, 15 de abril de 2009

Verbos reflexos

Sinto-me cansado, extenuado, exausto.
Custa-me respirar, custa-me pensar.
O olhar pesado denuncia horas de trabalho intensivo, seguido, continuado.
Apetece-me parar. Mas não posso. Apetece-me descansar. Mas não posso. E sinto-me cada vez mais cansado.
Pergunto-me se se trata de uma desculpa, uma desculpa para não enfrentares algo? E eu respondo: em parte sim.
Farto-me de repetir a mesma história, os mesmos argumentos, os mesmos episódios. A resposta parece ser clara e evidente. Parece. Mas ao mesmo tempo parece tão inatingível.
Não fujas! Não fujas! Não fujas! (repetirei quantas vezes forem necessárias até que se torne uma verdade absoluta e uma decisão tomada!)

O meu olhar cansado e o meu sorriso abatido não deveriam ser tão denunciadores!

(peço desculpa por ter tornado este pequeno discurso tão só meu… mas há desabafos que necessitam de ser exorcizados, de qualquer forma)

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